segunda-feira, 30 de junho de 2014

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Mude...

Mude, mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade.
Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa, mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua. Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa.
Tome outros ônibus.
Mude por um tempo o estilo das roupas.
Dê os seus sapatos velhos.
Procure andar descalço alguns dias.
Tire uma tarde inteira para passear livremente pela praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma no outro lado da cama… depois, procure dormir em outra cama.
Assista a outros programas de tv, compre outros jornais… leia outros tipos de livros.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde.
Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas
cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia, o novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor, a nova vida.
Tente.
Busque novos amigos. Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, tome um novo tipo de bebida, compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado… outra marca de sabonete, outro creme dental… tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores.
Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escreva outras poesias.
Jogue os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus.
Mude.
Lembre-se de que a Vida é uma só.
E pense seriamente em arrumar outro emprego, uma
nova ocupação, um trabalho mais light, mais prazeroso, mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as. Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino.Experimente coisas novas.
Troque novamente. Mude de novo. Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores de que as já conhecidas, mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia.
Só o que está morto não muda!
Foto: E PARA O FIM DE SEMANA, UMA REFLEXÃO DO TEXTO DE CLARICE LISPECTOR. 

Mude...

Mude, mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade.
Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa, mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua. Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa.
Tome outros ônibus.
Mude por um tempo o estilo das roupas.
Dê os seus sapatos velhos.
Procure andar descalço alguns dias.
Tire uma tarde inteira para passear livremente pela praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma no outro lado da cama… depois, procure dormir em outra cama.
Assista a outros programas de tv, compre outros jornais… leia outros tipos de livros.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde.
Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas
cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia, o novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor, a nova vida.
Tente.
Busque novos amigos. Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, tome um novo tipo de bebida, compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado… outra marca de sabonete, outro creme dental… tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores.
Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escreva outras poesias.
Jogue os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus.
Mude.
Lembre-se de que a Vida é uma só.
E pense seriamente em arrumar outro emprego, uma
nova ocupação, um trabalho mais light, mais prazeroso, mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as. Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino.Experimente coisas novas.
Troque novamente. Mude de novo. Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores de que as já conhecidas, mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia.
Só o que está morto não muda!
Atendimento especializado, gratuito e com profissionais de ponta para crianças com autismo. O serviço de psiquiatria da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro está com inscrições abertas para receber pessoas de 3 a 12 anos de idade com o transtorno. O tratamento começa em agosto.
Para se inscrever
O tratamento dura até o fim do ano. Serão 35 vagas para crianças de até 6 anos e 40 vagas para pequenos de 6 a 12 anos. Inscrição: 2533-0118 e 2221-4896 (das 14h às 17h).
Psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos e médicos farão o cuidado. Pequenos de 3 a 6 anos terão atendimento individual. A novidade é que os responsáveis também participarão. A ideia é que eles aprendam técnicas de estímulo para fazer com as crianças, fora do ambiente hospitalar.
Saiba mais: http://odia.ig.com.br/noticia/mundoeciencia/2014-06-16/crianca-autista-tera-tratamento-especializado.html

quinta-feira, 26 de junho de 2014

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O corpo movimenta a vida (Patricya Travassos)

Sabe aqueles dias em que você acorda e a internet cai, a máquina de lavar quebra, a empregada não vem, a fatura do cartão de crédito chega e o céu, mesmo que azul, a seus olhos parece uma enorme nuvem negra? Você vê o dia passar em uma mistura de preguiça com mau humor, e ainda tem que carregar a própria tromba, além de buscar soluções para os problemas.
E é claro que quando a gente está assim só atrai porcaria. Fica preso numa rua atrás do caminhão de lixo, o estacionamento que sempre tem vaga, hoje, excepcionalmente, não tem, o celular que você jura que colocou na bolsa ficou em casa, algum cidadão sem educação deixou as necessidades do seu cãozinho na calçada e você acidentalmente pisa...
Perplexo, você se dá conta que a sequência de acontecimentos demonstra que o universo realmente não está conspirando a seu favor.
Uma maneira de reverter este quadro e sair do ciclo de negatividade é praticar exercícios físicos. Já que nada está dando certo, zere o dia. Vá para academia, caminhe ao ar livre, alongue, respire, oxigene, sue.
Pode parecer absurdo, mas nada funciona melhor para mudar a qualidade dos acontecimentos e dos nossos pensamentos do que a atividade física. O inicio pode ser difícil, e tudo acaba se tornando um pouco pior quando pinta o mau humor, mas o resultado é surpreendente.
De repente, o peso dos problemas desaparece, a mente fica mais clara e criativa. Temos a nítida sensação de que somos capazes de resolver tudo e que, por mais grave que seja a situação, existe uma luz no fim do túnel.

A gente acumula muito estresse no corpo e, quando se movimenta, consegue liberar essa energia parada. É por isso que a maior parte das práticas de meditação ou de expansão de consciência aconselha a pratica diária de exercícios como um facilitador para acalmar a mente.
Que tal incluir o movimento, seja ele qual for, todos os dias na sua vida? Você não acredita? Então, experimenta!
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sexta-feira, 20 de junho de 2014

UM ÓTIMO FINAL DE SEMANA !!!

Foto: A TODOS UM ÓTIMO FIM DE SEMANA.

Insônia

As dicas a seguir podem ajudar a melhorar o sono:

* Evite cafeína à tarde e à noite;
* Não tire cochilo;
* Coma em horas certas as grandes refeições;
* Faça exercícios na parte da tarde/noite;
* Deite-se e pense em coisas boas;
* Faça de sua cama um lugar confortável e prazeroso;
* Antes de deitar tome um banho morno;
* Evite computador à noite;
* Leia ou assista algo que te faça rir;
* Ouça uma música relaxante, de preferência deitado.

Fonte: Revista Psiquê
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quarta-feira, 18 de junho de 2014

Você conhece a diferença entre auto-ajuda e psicoterapia?

Livros, palestras e vídeos de auto-ajuda têm sua utilidade, pois levam o ser humano a refletir sobre sua existência e seu comportamento, o que é muito bom. Abordam de modo sensível aspectos gerais do comportamento humano, conduzindo assim o leitor à reflexão de tais comportamentos, cabendo a este leito construir sua própria opinião sobre a leitura realizada. Um percurso que exercita o senso crítico, este movimento quando praticado sobre o próprio cotidiano pode ser muito útil, e desta forma ao voltar a si mesmo este olhar pode levar a um aprimoramento, lapidando hábitos e aspectos que não gostamos tanto assim.

Já a Psicoterapia é um mecanismo repleto de técnicas da Psicologia, que enquanto ciência tem justamente um olhar peculiar, pois parte do pressuposto que cada indivíduo é único, não ignorando o contexto de sua condição psicossocial de existir no mundo. Na psicoterapia, os sentidos são construídos e reconstruídos e os caminhos não são sugeridos, o indivíduo se torna livre para decidir e traçá-los em uma auto construção e maturidade psíquica, autônomo enquanto sujeito. Algo incomparavelmente mais profundo.

Enquanto ciência, a Psicologia se fundamenta em provas e resultados que evidenciam sua resolutividade, já os livros de auto ajuda baseiam-se, em geral, em discutir questões abrangentes, muitas vezes traduzidos de outras culturas, sem levar em consideração o contexto sócio cultural, sendo reducionistas em sua visão do homem.
Foto: Uma ótima semana a todos.

8 formas de impor disciplina na sua casa (Por Fernanda Montano e Giovanna Maradei)

Há crianças mais geniosas, outras mais tranquilas. Existem pais mais firmes, outros coração mole. Por isso, a maneira de estabelecer limites que funciona para um, pode não funcionar para o outro. Cabe aos pais descobrir como seu filho reage melhor! Confira abaixo alguma dicas:

Rotina
É o momento de mostrar quais são as regras da casa, desde bebê. Saber que, todos os dias, ele vai tomar banho e dormir no mesmo horário, por exemplo, já é um primeiro contato com limites. Só não precisa ficar neurótico e deixar de ir ao aniversário de um amigo no sábado para não atrasar o horário do banho. Permitir-se sair da rotina de vez em quando é saudável para que a criança aprenda a se adaptar em diferentes circunstâncias.

Firmeza
Ao conversar com a criança, olhe nos olhos dela e seja firme, mas sem alterar o tom de voz, pois ela responde mais ao modo como falamos do que às palavras propriamente ditas.

Combinado
É válido em qualquer situação! O recurso é o preferido do professor universitário Luis Mauro Martino, pai de Lucas, 2 anos. “Outro dia ele estava indo para escola e queria comer sanduíche no caminho. Então, eu disse: ‘Vamos primeiro para a escola e na volta a gente come um sanduíche, combinado?’. Ele imediatamente ficou feliz e falou: ‘Combinado’. É assim que vem aprendendo que não pode ter tudo o que quer”, conta.

Exemplo
Quando se fala em limites, o exemplo é fundamental. Se o seu filho está gritando, pare e preste atenção: alguém no círculo social dele deve fazer o mesmo.Quando você respeita o próximo e as regras sociais, ele também o fará com mais facilidade. Por isso, nada de furar a fila, parar na faixa de pedestres ou xingar no trânsito!

Mesmo discurso
Os limites que você dá para seu filho podem ser diferentes dos que seus irmãos dão para os deles. Afinal, isso depende da cultura, da crença e do jeito de cada um encarar a vida. Por isso, cabe deixar claro, principalmente para tios e avós, quais são as suas regras e pedir para que elas sejam respeitadas.Quando seu filho questionar essas diferenças, explique suas escolhas.

Castigo
Deve estar de acordo como erro e a personalidade da criança, além da idade. Para algumas, fazmais efeito deixar no quarto por algum tempo, para outras, é tirar o brinquedo preferido. Mas um aspecto não há o que discutir: violência só reprime, não educa. A analista de sistemas Michele Rodrigues, mãe de Pedro, de 3 anos, aprendeu isso na prática. Ela era adepta da palmada e achava exagero quando falavam que era uma agressão. Porém, começou a reparar que Pedro estava ficando violento. “Eu não queria aquilo. Passei a ler sobre o assunto, a controlar minha própria raiva e compreender os motivos dos ataques de birra dele”, diz. Agora, ela se afasta, se acalmae então conversa com ele de maneira tranquila – e já vem notando
melhoras no filho.

Reforço positivo
Elogiar sempre funciona (e é muito mais gostoso do que receber uma crítica, não é?). Não aponte só os erros, lembre-se de valorizar os acertos. Se o seu filho não guardou os brinquedos hoje como você pediu, repreenda-o. Mas se amanhã guardar tudo, faça festa! Você verá a alegria nos olhos dele ao ver que foi reconhecido.

Não é não, e ponto
Quando o que está em jogo é a integridade física da criança, como pôr o dedo na tomada ou mexer no fogão, não há o que discutir, certo? É aí que entramos incansáveis “nãos” – não é à toa que, muitas vezes, a primeira palavra que a criança aprende a falar é essa. Vale insistir e desviar a atenção dela para um brinquedo que goste, por exemplo. Esse “não” deve continuar conforme a criança cresce. É o caso de não correr para a rua sozinho, não aceitar presentes de estranhos e não se expor demais na rede social. São situações em que você até vai explicar os motivos, mas não é não, sem grandes discussões.

terça-feira, 10 de junho de 2014

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Déficit de atenção: 8 sinais aos quais os pais devem ficar atentos

O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é uma doença cercada de controvérsia.
É preciso enfrentá-la cedo. Quando não diagnosticada e tratada, pode trazer sérios prejuízos a curto e longo prazo. Em crianças, é comum a queda no rendimento escolar, por causa de desorganização, da falta de paciência para assistir às aulas e estudar. Na fase adulta, o problema pode ser a causa de uma severa baixa auto-estima, além de afetar os relacionamentos interpessoais, uma vez que a pessoa tem dificuldades em se ajustar a horários e compromissos e, frequentemente, não consegue prestar atenção no parceiro.
Confira abaixo oito desses sintomas que, quando aparecem com freqüência e em mais de um ambiente (escola e casa, por exemplo), podem servir como um alerta de que chegou a hora de procurar ajuda profissional.

DISTRAÇÃO
As crianças com TDAH perdem facilmente o foco das atividades quando há algum estímulo do ambiente externo, como barulhos ou movimentações. Elas também se perdem em pensamentos “internos” e chegam a dar a impressão de serem “avoadas”. Essas distrações podem prejudicar o aprendizado, levando o aluno a ter um desempenho muito abaixo do esperado.

PERDA DE OBJETOS
Perder coisas necessárias para as tarefas e atividades, tais como brinquedos, obrigações escolares, lápis, livros ou ferramentas, é quase uma rotina. A criança chega a perder o mesmo objeto diversas vezes e esquece rapidamente do que lhe é dado.

FALTA DE CONCENTRAÇÃO NA LIÇÃO ESCOLAR
Impaciente, não consegue manter a atenção por muito tempo. Por isso tem dificuldade em terminar a tarefa escolar, pois não consegue se manter concentrada do começo ao fim, e acaba se levantando, andando pela casa, brincando com o irmão, fazendo desenhos...

MOVIMENTAÇÃO CONSTANTE
Traço típico da hiperatividade, é comum que mãos e pés estejam sempre em movimento, já que ficar parado é praticamente impossível. A criança acaba se levantando toda hora na sala de aula e costuma subir em móveis e em situações nas quais isso é inapropriado. Para os pais, é como se o filho estivesse “ligado na tomada”.

BRINCADEIRAS E PASSEIOS AGITADOS
Existe grande dificuldade em participar de atividades calmas e em silêncio, mesmo quando elas são prazerosas. Em vez disso, preferem brincadeiras nas quais possam correr e gritar à vontade. Por isso costumam ser vetados de algumas festas de aniversário ou passeios escolares.

FALTA DE PACIÊNCIA
Tendem a ser impulsivas e não conseguem esperar pela sua vez em filas de espera em lojas, cinema ou mesmo para brincar. É comum ainda que não esperem pelo fim da pergunta para darem uma resposta e que cheguem a interromper outras pessoas.

DESATENÇÃO
Distraída e sem conseguir prestar atenção na conversa, dificilmente consegue se lembrar de um pedido dos pais ou mesmo de uma regra da casa. A sensação que se tem é a de que ela vive “ no mundo da lua”. É comum, portanto, que os pais acabem repetindo inúmeras vezes a mesma coisa para a criança, que nunca se lembra do que foi dito.

IMPULSIVIDADE
A criança com TDAH não tem paciência nem para concluir um pensamento. Assim, ela acaba agindo sem pensar e chega a ser impulsiva e explosiva em alguns momentos. Os rompantes podem ser vistos, por exemplo, durante brincadeiras com os demais colegas que culminem em brigas ou discussões.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

A IMPORTÂNCIA DOS ESTÍMULOS NA INFÂNCIA

“Cada idade tem, em si mesma, a identidade própria, que
exige uma educação própria, uma realização própria, enquanto idade e não enquanto preparo para outra idade. Cada fase da idade tem sua identidade própria, suas finalidades próprias, tem que ser vivida na totalidade dela mesma e não submetida a futuras vivências que muitas vezes não chegam.” (ARROYO, 1994)
Na fase de zero a seis anos de vida da criança, ela passa por diversas mudanças pontuais e importantes que estabelecem um direcionamento em sua personalidade, suas características estruturais, quanto às percepções do mundo e das pessoas do seu cotidiano, e seu desenvolvimento harmonioso. Assim sendo, é importante um ambiente estimulador, onde a criança tenha oportunidades e possibilidades de ver, ouvir, sentir, explorar e desenvolver suas necessidades e habilidades, conhecer seus limites, e, desta maneira, formar sua personalidade.
Ao nascer, a criança inicia sua interação com o ambiente familiar e com seu entorno, o que terá continuidade ao longo de sua vida. O desenvolvimento das interações é mediado sempre por um terceiro, em decorrência da imaturidade da criança que se mantém dependente, por um longo período; pelo estímulo, pela referência e pelo vínculo afetivo, onde todos os que participam sofrem mudanças e têm oportunidade para se desenvolverem.
Todos os estímulos, não são desenvolvidos separadamente; é um trabalho integrado que necessita da interação: adulto/criança, criança/criança e criança/objeto, e com o seu meio ambiente, explorando, experimentando e ampliando os sentidos, as sensações, os sentimentos e seu agir.
ESTÍMULOS AFETIVOS, FÍSICOS, COGNITIVOS e SENSORIAIS em interação com o meio social tem como objetivo proporcionar os instrumentos necessários à criança para a formação da sua personalidade e a construção do conhecimento, que acabarão refletindo em sua idade adulta e profissional.
Antes mesmo de nascermos biologicamente, a linguagem de nossos pais já nos coloca imersos numa história: o outro sonha nossa existência antes mesmo de que nós possamos reconhecê-la como tal. Quando começamos a falar, já fomos devidamente tocados pela palavra que veio do outro. Passamos a tocar o outro e a nós mesmos com as palavras que nos chegaram, ainda no berço. Nossa pele é feita de palavras e suas ausências: é pela palavra sentida, ouvida, falada que se dá o constante e necessário trabalho de integrar psique e soma, que se forma um corpo humano, de intenções e desejos, para além do puro biológico. Um corpo é sempre um receptáculo.
(Evelin Pestana)

terça-feira, 3 de junho de 2014

Catastrofização

Catastrofizar envolve superestimar as conseqüências negativas de determinado comportamento, ou situação, tornando-os verdadeiras catástrofes. “Não farei a apresentação, pois tenho certeza que terei um ataque cardíaco ou serei reprovado pelo público”. Muito freqüente em pessoas que apresentam fortes respostas de ansiedade, catastrofizar traz um grau sofrimento significativo para o individuo. A Catastrofização envolve prever um evento como extremamente aversivo, o que por sua vez aumenta o nível de ansiedade. Com níveis de ansiedade elevados, aumenta as chances de a pessoa cometer erros, o que pode alimentar mais ainda a idéia de uma catástrofe iminente.
É importante ressaltar aqui, que a catastrofização envolve algum histórico de aprendizagem, ou seja, em determinado momento da vida a pessoa “aprendeu” a catastrofizar. Daí a importância de conhecer não apenas o que mantém esse comportamento ocorrendo, mas quando se instalou.
Foto: TENHAM TODOS UM ÓTIMO FINAL DE SEMANA. ;)
Famílias, vamos repensar o consumismo infantil demasiado e muitas vezes desnecessário. A criança que recebe muitos presentes tende a ser mais consumista, menos consciente e pouco valoriza o que possui. Suas relações podem ser vinculadas a moeda de troca devido a falsa onipotência e menos valia.
Dê menos presente, mais brincadeiras, limites e mais presença!
Claudia Pinheiro

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