sexta-feira, 18 de julho de 2014

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Nossa "SOMBRA"

Carl Jung definiu em seus estudos algo que chamou de Sombra. Disse ele: “a Sombra é a coisa que uma pessoa não tem o desejo de ser.” Mas também é. Nesta simples afirmação estão incluídas as variadas e repetidas referências à Sombra como o lado negativo da personalidade, a soma de todas as qualidades desagradáveis que o indivíduo quer esconder, o lado inferior, sem valor, e primitivo da natureza do homem, a “outra pessoa” em um indivíduo, seu próprio lado obscuro. Jung era perfeitamente consciente da realidade do mal na vida humana. (Dicionário Crítico de Análise Junguiana)
Basicamente, a Sombra reflete emoções, desejos, aspectos, entre outros, considerados imorais, agressivos, violentos e inaceitáveis; sendo o lado sombrio do nosso ego, independente de quem seja. São questões que não aceitamos em nós mesmos, certas vezes nos levando a determinados comportamentos que normalmente não teríamos, e/ou até rompantes fora de controle, como, por exemplo, atos de agressividade.

"A Sombra é tudo aquilo que não queremos ser, porém sabemos que somos. Chama-se Sombra porque nos segue onde quer que formos. Ela determina muitas vezes como você se enxerga, mas não quer ver. Ela é a fonte de um dos conflitos humanos mais básicos. Todo mundo quer sentir que tem valor como indivíduo. No entanto, quando olhamos para dentro de nós, vemos a Sombra e sentimos vergonha, a nossa reação imediata é desviar o olhar.” (Phil Stutz e Barry Michels, psicanalistas americanos)

Foto: Nossa "SOMBRA"

Carl Jung definiu em seus estudos algo que chamou de Sombra. Disse ele: “a Sombra é a coisa que uma pessoa não tem o desejo de ser.” Mas também é. Nesta simples afirmação estão incluídas as variadas e repetidas referências à Sombra como o lado negativo da personalidade, a soma de todas as qualidades desagradáveis que o indivíduo quer esconder, o lado inferior, sem valor, e primitivo da natureza do homem, a “outra pessoa” em um indivíduo, seu próprio lado obscuro. Jung era perfeitamente consciente da realidade do mal na vida humana. (Dicionário Crítico de Análise Junguiana)
Basicamente, a Sombra reflete emoções, desejos, aspectos, entre outros, considerados imorais, agressivos, violentos e inaceitáveis; sendo o lado sombrio do nosso ego, independente de quem seja. São questões que não aceitamos em nós mesmos, certas vezes nos levando a determinados comportamentos que normalmente não teríamos, e/ou até rompantes fora de controle, como, por exemplo, atos de agressividade.

"A Sombra é tudo aquilo que não queremos ser, porém sabemos que somos. Chama-se Sombra porque nos segue onde quer que formos. Ela determina muitas vezes como você se enxerga, mas não quer ver. Ela é a fonte de um dos conflitos humanos mais básicos. Todo mundo quer sentir que tem valor como indivíduo. No entanto, quando olhamos para dentro de nós, vemos a Sombra e sentimos vergonha, a nossa reação imediata é desviar o olhar.” (Phil Stutz e Barry Michels, psicanalistas americanos)

O que ficou...

O modo como pudemos registrar em nossa mente as figuras importantes da nossa infância determina se nosso funcionamento mental será um funcionamento capaz de acolher ou não nossos pensamentos, intuições, fantasias. Quando não é possível dar um destino outro ao pai e a mãe que tivemos que não o de um estado de constante turbulencia, nosso funcionamento mental tende a ser ansioso, sempre prestes a esperar pelo pior. Os pais da infância se tornam, então, as figuras centrais de um funcionamento sempre em ebulição. A saúde mental dependerá, então, do exercício de entrar em contato com angústias precoces de desvalimento, a fim de elaborar, transformar o que restou dos pais internos. Faz-se necessária a construção de outro campo mental no qual se torne possível o pensar, o vivenciar momentos de tranquilidade onde a vida se manifeste em sua face acolhedora. Não podemos nos libertar dos pais da infância até que nos coloquemos em posição de olhar para o que faltou. Até que possamos acolher a nós mesmos. (Evelin Pestana, Casa Aberta - Psicanálise, Artes, Educação).

Foto: O que ficou...

O modo como pudemos registrar em nossa mente as figuras importantes da nossa infância determina se nosso funcionamento mental será um funcionamento capaz de acolher ou não nossos pensamentos, intuições, fantasias. Quando não é possível dar um destino outro ao pai e a mãe que tivemos que não o de um estado de constante turbulencia, nosso funcionamento mental tende a ser ansioso, sempre prestes a esperar pelo pior. Os pais da infância se tornam, então, as figuras centrais de um funcionamento sempre em ebulição. A saúde mental dependerá, então, do exercício de entrar em contato com angústias precoces de desvalimento, a fim de elaborar, transformar o que restou dos pais internos. Faz-se necessária a construção de outro campo mental no qual se torne possível o pensar, o vivenciar momentos de tranquilidade onde a vida se manifeste em sua face acolhedora. Não podemos nos libertar dos pais da infância até que nos coloquemos em posição de olhar para o que faltou. Até que possamos acolher a nós mesmos. (Evelin Pestana, Casa Aberta - Psicanálise, Artes, Educação).
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quinta-feira, 10 de julho de 2014

Colocar-se no papel de vítima impede o amadurecimento. Tal papel atribui ao outro a responsabilidade por seus danos, perdas e vivências ruins. O reparo de todo dano emocional, mesmo que causado por outros, deve ser tarefa do próprio indivíduo. 
Somente assim, supera-se dores e sofrimentos. (Sylvia Labrunetti)

 Foto: Colocar-se no papel de vítima impede o amadurecimento. Tal papel atribui ao outro a responsabilidade por seus danos, perdas e vivências ruins. O reparo de todo dano emocional, mesmo que causado por outros, deve ser tarefa do próprio indivíduo. Somente assim, supera-se dores e sofrimentos.  (Sylvia Labrunetti)                                                                                                                                                                                                                                                        
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quarta-feira, 2 de julho de 2014

Mude a sua vida, mude o seu foco!

Ao mantermos o foco da nossa atenção nos aspetos menos coloridos da realidade, tendemos a sentir a nossa realidade como negativa e, em simultâneo, a agirmos de modo a facilitar para que esta se torne maissombria.
Tendemos a sentir medo a algo que não aconteceu e que poderá nunca chegar a acontecer.
Seguem algumas sugestões que podem incentivar à mudança:

- Escolha viver com curiosidade e não refém do medo – o medo limita-nos, leva-nos a evitar situações, objetos, lugares ou pessoas. A curiosidade, pelo contrário, pode levar-nos além do medo e trazer-nos experiências de contacto com tudo o que existe. Podemos encarar o mundo como um lugar de aprendizagem e expansão.

– Doseie o seu esforço e o ritmo de trabalho para poder mantê-lo por muito tempo e sem desgaste excessivo. Um trabalho bem doseado torna-se mais rentável e mais satisfatório, durante mais tempo. Além disso, a atitude com que trabalhamos pode e deve ser convertida no sentido da aceitação e não resistência.

– Aprecie a calma e a lentidão – quando atuamos em modo automático, por vezes sob pressão da pressa e das preocupações, a vida passa-nos mais ao lado. Cultivar a calma e nos tornar mais consciente cada instante.

– Experimente ser testemunha da sua própria vida – o automatismo e a precipitação são amigos da instabilidade e da falta de liberdade de escolha, do mesmo modo que a ação deliberada e assumida responsavelmente é amiga da consciência e do livre-arbítrio.

Foto: Mude a sua vida, mude o seu foco!

Ao mantermos o foco da nossa atenção nos aspetos menos coloridos da realidade, tendemos a sentir a nossa realidade como negativa e, em simultâneo, a agirmos de modo a facilitar para que esta se torne mais sombria.
Tendemos a sentir medo a algo que não aconteceu e que poderá nunca chegar a acontecer.
Seguem algumas sugestões que  podem incentivar à mudança:

- Escolha viver com curiosidade e não refém do medo – o medo limita-nos, leva-nos a evitar situações, objetos, lugares ou pessoas. A curiosidade, pelo contrário, pode levar-nos além do medo e trazer-nos experiências de contacto com tudo o que existe. Podemos encarar o mundo como um lugar de aprendizagem e expansão.

– Doseie o seu esforço e o ritmo de trabalho para poder mantê-lo por muito tempo e sem desgaste excessivo. Um trabalho bem doseado torna-se mais rentável e mais satisfatório, durante mais tempo. Além disso, a atitude com que trabalhamos pode e deve ser convertida no sentido da aceitação e não resistência.

– Aprecie a calma e a lentidão – quando atuamos em modo automático, por vezes sob pressão da pressa e das preocupações, a vida passa-nos mais ao lado.  Cultivar a calma e nos tornar mais consciente cada instante.

– Experimente ser testemunha da sua própria vida – o automatismo e a precipitação são amigos da instabilidade e da falta de liberdade de escolha, do mesmo modo que a ação deliberada e assumida responsavelmente é amiga da consciência e do livre-arbítrio.

Perdão necessário.

O ressentimento desgasta-nos física e emocionalmente. O ressentimento, para além de ser cansativo, é um sentimento que leva à depressão, ansiedade ou ataques de pânico, alterações no sistema imunitário, dificuldades cardíacas e outros problemas físicos relacionados com o nível de stress do nosso organismo. Diz-se que “o ressentimento é como a própria pessoa tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra”. Comparando com a raiva, esta é como uma intoxicação alimentar que pode ser muito intensa, mas termina rapidamente. Relativamente à raiva, podemos reconhecê-la, expressá-la e, finalmente, deixá-la ir. Já dizia o escritor inglês Edward G. Bulwer-Lytton (séc. XIX) que “a raiva ventilada muitas vezes encaminha-se para o perdão; a raiva escondida muitas vezes endurece em vingança”.
Seguir em frente com a nossa vida. “Perdoar significa deixar ir o passado” (Gerald Jampolsky). Sabemos que, muitas vezes, não é assim tão fácil a pessoa libertar-se do passado. E pode haver, de forma inconsciente, uma compulsão repetitiva de voltar a um evento traumático ou a determinado padrão de comportamento.
Aceitar e estar em paz com uma situação que ocorreu e nos magoou, e saber que podemos não ficar presos a ela, dá-nos poder e controle.
Perdoar mostra-nos que estamos assumindo a responsabilidade pela nossa felicidade, em vez de deixar que as ações dos outros determinem o nosso estado de espírito.

Foto: Perdão necessário.

O ressentimento desgasta-nos física e emocionalmente. O ressentimento, para além de ser cansativo, é um sentimento que leva à depressão, ansiedade ou ataques de pânico, alterações no sistema imunitário, dificuldades cardíacas e outros problemas físicos relacionados com o nível de stress do nosso organismo. Diz-se que “o ressentimento é como a própria pessoa tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra”. Comparando com a raiva, esta é como uma intoxicação alimentar que pode ser muito intensa, mas termina rapidamente. Relativamente à raiva, podemos reconhecê-la, expressá-la e, finalmente, deixá-la ir. Já dizia o escritor inglês Edward G. Bulwer-Lytton (séc. XIX) que “a raiva ventilada muitas vezes encaminha-se para o perdão; a raiva escondida muitas vezes endurece em vingança”.
Seguir em frente com a nossa vida. “Perdoar significa deixar ir o passado” (Gerald Jampolsky). Sabemos que, muitas vezes, não é assim tão fácil a pessoa libertar-se do passado. E pode haver, de forma inconsciente, uma compulsão repetitiva de voltar a um evento traumático ou a determinado padrão de comportamento. 
Aceitar e estar em paz com uma situação que ocorreu e nos magoou, e saber que podemos não ficar presos a ela, dá-nos poder e controle. 
Perdoar mostra-nos que estamos assumindo a responsabilidade pela nossa felicidade, em vez de deixar que as ações dos outros determinem o nosso estado de espírito.

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